Sanidade animal

Caso de mormo em Santa Maria alerta para cuidados com equinos

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Com a confirmação do primeiro caso de mormo em Santa Maria, em março, proprietários de equinos do município devem evitar a participação de cavalos em eventos que não exijam exames nem Guia de Trânsito Animal (GTA). A orientação é da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), a qual aconselha cuidados redobrados e a não exposição a riscos.

Santa Maria registra o primeiro caso de mormo

A doença, detectada em uma égua de uma propriedade do distrito de Santo Antão, foi descoberta devido a um exame feito por um médico veterinário oficial, após a morte de um equino com sintomas de mormo dentro da mesma área. A Seapi acredita que a doença tenha sido transmitida à égua por esse equino, o qual morreu antes de ter o diagnóstico confirmado. A égua, sacrificada na semana passada após o resultado final dos exames, chegou a participar de desfiles e cavalgadas, mas não de rodeios, conforme relatou o proprietário aos técnicos da secretaria.

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A propriedade permanecerá interditada até o término dos exames laboratoriais em todos os demais cavalos. De acordo com a Seapi, os animais que irão transitar dentro ou fora do município deverão ser testados para mormo. As pessoas que tenham contato com cavalos com sintomas devem contatar a Inspetoria de Defesa Agropecuária. Em Santa Maria, a inspetoria fica na Avenida Fernando Ferrari, 1994. O telefone do órgão é (55) 3221-1443.

O caso positivo foi tornado público em 24 de março. Além desse registro, ainda existem outras propriedades em avaliação, com animais com resultados inconclusivos.

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Doença infecciosa fatal causada pela bactéria Burkholderia mallei, o mormo afeta cavalos, asnos e mulas, podendo ser transmitido ao homem. Os sintomas em humanos e em animais são febre, tosse, corrimento nasal com pus, edema dos gânglios e linfonodos, emagrecimento e feridas na pele.

A contaminação ocorre pelo contato com pus, secreção nasal, urina ou fezes. O primeiro registro de mormo no Estado foi em junho de 2015. Até 26 de fevereiro de 2016, tinham sido confirmados 41 casos.

Não existe tratamento nem vacina para o mormo. No ano passado, a doença suspendeu desfiles farroupilhas em várias cidades gaúchas. Em Santa Maria e em outros 21 municípios da região, os desfiles não ocorreram por causa do impedimento do uso de cavalos nos eventos.

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